Oláa, devaneantes queridos!
Aqui vou eu mais uma vez falar de Lewis Carroll, hahaha. Bom, dessa vez vou mostrar um poema, um de meus preferidos, para explicar melhor o que é nonsense. Se você tem um poema, nonsense ou não, e quiser publicá-lo aqui basta enviar no comentário ou algo assim. Postaremos assim que pudermos!
Mas, bom, regressando ao Jaguadarte... Aqui vamos nós! Ele aparece em Através do Espelho e também pode ser chamado de Pargarávio - como tem na minha edição de Alice, uma amarelinha.
Solumbrava, e os lubriciosos touvos
Em vertigiros persondavam as verdentes;
Trisciturnos calavam-se os gaiolouvos
E os porverdidos estriguilavam fientes.
Em vertigiros persondavam as verdentes;
Trisciturnos calavam-se os gaiolouvos
E os porverdidos estriguilavam fientes.
"Cuidado, ó filho, com o Pargarávio prisco!
Os dentes que mordem, as garras que fincam!
Evita o pássaro Júbaro e foge qual corisco
Do frumioso Capturandam."
O moço pegou da sua espada vorpeira:
Por delongado tempo o feragonista buscou.
Repousou então à sombra da tuntumeira,
E em lúmbrios reflaneios mergulhou.
Assim, em turbulosos pensamentos quedava
Quando o Pargarávio, os olhos a raisluscar,
Veio flamiscuspindo por entre a mata brava.
E borbulhava ao chegar!
Um, Dois! Um, Dois! E inteira, até o punho,
A espada vorpeira foi por fim cravada!
Deixou-o lá morto e, em seu rocim catunho,
Tornou galorfante à morada.
"Mataste então o Pargarávio? Bravo!
Te estreito no peito, meu Resplendoroso!
Ó gloriandei! Hosana! Estás salvo!"
E na sua alegria ele riu, puro gozo.
Solumbrava, e os lubriciosos touvos
Em vertigiros persondavam as verdentes;
Triciturnos calavam-se os gaiolouvos
E os porverdidos estriguilavam fientes.
Postado por: Sophia Wright
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